segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Pílulas suas em mim

Atrás do mapa

Minha heroína que não usa capa

Sorri pra mim


Alma linda, coisa rara

Beleza rara de Odara

Ela me contagia a sorrir


Ela é bravinha, mas rara

Que não mede esforços por nada

Como um anjo querubim


Há muito eu queria escrever esse textinho

Que de tanto carinho

Não cabe nesse Zezim


No seu aniversário

Depois de quase um rosário

Ele finalmente saiu de mim


Não por pressão 

Mas de todo o meu coração

Que mal cabe em mim


Obrigado, amor

Por todo seu ardor e dedicação

Que talvez nem caiba no seu coração

Pela dedicação sem fim!


Atrás do mapa

Minha heroína que não usa capa

Sorri para mim


Taynara

Beleza rara de Odara

Com um sorriso manso gostosim


Parabéns, minha pequena

De pele morena e coração enorme

Por esse dia abençoado!


Obrigado por tudo 

Pela vida

Por me fazer seu marido, mas antes de tudo, seu namorado!


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Anagrama

Seus 'não's querem dizer sim. ?
Mas com cuidado.
E, por vezes, querem dizer não mesmo.^o) ??
Seus 'sim's, querem dizer não.
Mas por vezes querem dizer sim mesmo. ^o) ???
Ainda sempre tem o lance de eu não conseguir te ler.
Não por completo. Não totalmente.
E isso é gostoso... Gostoso demais... Me instiga, me motiva... Mas é arriscado.
Por vezes, porém, você fala algo que me soa como um soco no estômago, me tirando o ar.
Você me diz certas coisas que me fazem querer estar contigo.
Outras vezes, porém, você me diz coisa que só me dão vontade de afastar.

Não consigo te entender por completo.
E isso me instiga...
...a te querer, a te desejar, a te odiar, a te descobrir, a te desnudar.
...a te desnudar muito...

"Vê se esquece essa história, meu bem
Tô curtindo ficar com você
Mas sem essa de se apaixonar, a gente se vê
Mata a vontade e depois cada um pro seu lado
Até logo bye-bye, deixa acontecer
Um lance é um lance e assim ninguém perde a paz"

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Escapulário Coronário

Saudade do sol da manhã. Da brisa leve e morna. Dos arfados dela. Nós dois deitados. Ela no meu colo, adormecida. Meus pensamentos ao longe. E minhas mãos no mar infinito de cabelos dela. Esse mesmo mar que me fascina e que me deixa tão embebido de amor. Saudade do sol batendo lentamente sobre meus pés, minhas pernas, meu quadril... Até chegar ao meu peito nu. No meu pescoço. Aonde ainda tem aquele escapulário que me lembra você e do tempo em que nós passamos juntos. Saudade de você.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Sobre lírios do campo

E, de repente, o quê era tão previsível, fica tão desconexo.
Perco o rumo.
Perco meu lugar ante o Sol.
Não sinto mais desejo ante minha prometida.
Sou fel e fogo. Brasa e carvão.
Engraçada é isso: todos os elementos acima se originam do fogo.
Menos o fel.
O fel vem da amargura. Do fracasso.
Ando sabendo muito bem o quê é isso.
Fracassar, retroceder.  E, o mais difícil, é que eu sempre tento não.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Amnésia

A pior coisa é perder a memória.

Visão, a gente acostuma. A gente utiliza pontos futuros (joga estilo Ronaldinho Gaúcho: jogando nos futuros e virando a cabeça); faz inúmeros cálculos (mesmo que inconscientemente e que eles nem sempre deem certos); desvia de um objeto ou de uma pessoa, graciosamente, de última hora; faz acrobacias e peripécias mil. Dignas de integrantes do Cirque du Soleil; e, mesmo assim, quando nada disso é suficiente, a gente abre um sorrisinho de escárnio e diz: "É... Dessa vez não deu." E continua a viver.

Movimentos, nós, com muito esforço e dedicação e disciplina e lágrimas e suor (suar lágrimas, sangrar suor, chorar sangue) acostumamos. O ser humano é algo tão incrível que precisa ser estudado. Porque, mesmo fodido, ele consegue se recuperar. De tudo. Ou quase tudo. E, com a visão falha, batendo nos postes, nos armários e nos móveis; a gente se vira. Vai tropicando, vai colidindo... Mas, uma hora... De tanto colidir... Não colide mais. E anda, graciosamente, tal qual um amável e respeitável senhor de monóculo e bengala; vai lá e consegue, ao que parecia, à primeira vista, impossível.
E recupera os movimentos.
E recupera a força.
E recupera a habilidade.
Mesmo que não da forma que eu queria. Mas recupera. Consigo hoje substituir futebol por hidroginástica; vôlei por malhação. Não é nunca o que eu queria. Mas é o que tem para hoje.

Agora... A memória... A memória... Meu amigo... A memória... Não há o que fazer. Só não há. Não há nem como descrever, mensurar; discretizar... O que é perder a memória. Porque só quem passou por isso (e se recuperou (ou está em fase de recuperação)) sabe. Não há calendário(s), post-it(s), lembrete(s), despertador(es), pessoa(s), anotação(ões)... Suficientemente existentes na face da Terra para que eu possa me recordar de tudo. Desde a hora de acordar, até ir para o dentista; ou então aquele relatório super importante que é para amanhã; a matéria da prova; a matéria que eu estou estudando que eu preciso reler todas as vezes pelo menos dez vezes para que eu possa pegar só um pouco; não saber aonde estão nem a sua ficha da academia nem em qual exercício você está para ir procurar perto da máquina (ou em qual exercício você parou ou quais exercícios você já fez); aonde eu parei no livro que eu estou lendo; aonde está o carro; aonde eu parei na leitura quando alguém me chama e eu, acidentalmente, fecho o livro (ou não. Não preciso fechar. Eu só não lembro de ter lido aquele trecho); matérias de concurso; matérias no geral (desde as matérias dos jornais até as matérias da faculdade que eu preciso gravar desesperadamente)... Existe um mol de coisas que ninguém é capaz de imaginar, mensurar, sonhar que são difíceis para mim. Muito difíceis. Do nível insano. E tem mais. Muito mais. Essas aí em cima, foram só as que hoje me incomodou e que eu lembrei. Mas se eu parar para pensar, consigo colocar muito mais aí.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Crasear-me-ei

Tolerância à minha frustração.
Ternura às minhas limitações.
Respeito à minha reconquista.
Paciência à minha falta dela.
Plenitude às minhas possibilidades.
Sensatez à minha pequenez.
Moderação às minhas exigências.
Prudência às minhas delongas.
Retomada à minha diretriz.
Esforço às minhas escolhas.
Resiliência às minhas loucuras.
Dedicação às minhas iniciativas.
Vigilância às minhas fobias.
Flexibilidade à minha mente.
Maturidade às minhas decisões.
Hombridade às minhas palavras.
Compromisso à minha trajetória.
Juízo às minhas inclinações.
Persistência às minhas batalhas.
Racionalidade à minha consciência.
Desejo à minha falta de libido.
Elucidação às minhas lembranças.
Alento à minha imaginação.
Solitude à minha ambição.

E, principalmente, música à minha recuperação.
Frustração à falta de tolerância.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Confissões de um ébrio, 4AM

Me incomoda o papel de coadjuvante.
Ainda mais pra uma peça tão importante com a em questão: a vida.
A minha vida.
E, por mais que eu tente, não consigo restabelecer as rédeas dela.
É sempre meio confuso e estranho.
Ora pela insegurança, acompanhada do medo hipócrita e nojento, ora pela minha própria incapacidade de reconquistar as coisas.
Bater meus próprios objetivos, conquistar novas metas.
Enquanto isso, vou vivendo nesse medo hipócrita e infantil.