terça-feira, 28 de julho de 2009

Lunna

Não quero todo o seu tempo
Mas enquanto ele for meu
Que não seja de mais ninguém

Nem quero todo o seu amor
Mas minha parte
Quero-a inteira

Quero seu equilíbrio
Por vezes sua loucura

Seus devaneios
Seu afago
Seu afeto

Quero um beijo submisso
Um abraço subliminar.
Um momento sublime

Quero juras, quero brigas.
Quero carícias como quero ciúmes.
Quero olhares e quero problemas.
Porque amar é passivo de repulsas

Assombro

Cresce o medo na janela
Vento sopra no quintal .
Pode ser alguém .
Deve ser alguém .

Sobe rápido .
Congela de repente .
Dilata a pupila .
Ofegante,
Ofegante,
Ofegante...

O tic-tac bonina ensurdece .
Em breve, em fim .