Balas de prata machucam,
De festim coçam,
O resto me rasga .
A Lua me amaldiçoa
E me liberta,
Num ciclo vicioso .
Ando mordendo enquanto ladro
E ladrando enquanto mordo,
Num uivo agonizante .
Minha sede,
Nem por água e nem por sangue,
Clama, crescentemente, em minhas veias .
Clama por carne, pela sua carne .
Ando meio licantropo .
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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